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  1. #2341

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    acabo de ver no eixo do mal a dizerem que os nossos extremistas de direita consistem de Turcos que estudaram na Católica

    O que raio?!? alguém me explica isto? não faz sentido de nenhuma forma

  2. #2342
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    Quote Originally Posted by fkizz View Post
    acabo de ver no eixo do mal a dizerem que os nossos extremistas de direita consistem de Turcos que estudaram na Católica

    O que raio?!? alguém me explica isto? não faz sentido de nenhuma forma
    http://en.wikipedia.org/wiki/Young_Turks

  3. #2343

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    Quote Originally Posted by Vítor Gaspar View Post
    Entretanto já me tinham esclarecido que estava relacionado com a queda do império ottomano e jovens generais turcos bem preparados mas agradeço o link, está mais completo

  4. #2344

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    Eu acho especialmente a Clara Alves, uma pessoa muito culta, de outra geração também.
    Demasiadamente fatalista, algo que se adquire com a idade na minha opinião. As pessoas vão ficando mais cépticas, eu que não sou velho, mas já sinto crescentemente isso, percebo melhor agora pessoas como a Clara ou o Medina Carreira. E sabes que mais tem toda a razão para ser cépticas nesse aspecto.
    E pessoalmente estou como ela, farto, mas mesmo farto do cavaco, não posso mesmo mais com a múmia de Belém. E que nem sequer existe dignidade.
    Last edited by Knight of Heaven; July 02, 2014 at 12:12 AM.

  5. #2345

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    Boas!
    Quote Originally Posted by Knight of Heaven View Post
    As pessoas vão ficando mais sépticas, ...
    Oi?!
    The recruitment of Militia is illegal.
    Militia-recruiters will be prosecuted to the fullest extent of the applicable laws.

  6. #2346

    Default Re: Português (Portuguese)

    Cépticas.
    Meh eu escrevo num teclado inglês ( sem acentos etc), no dicionário automático foi o que apareceu primeiro
    De qualquer modo, sépticas são as fossas.
    Spoiler Alert, click show to read: 
    Last edited by Knight of Heaven; July 02, 2014 at 12:20 AM.

  7. #2347

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    Quote Originally Posted by Knight of Heaven View Post
    Medina Carreira.
    O medina carreira diz muita coisa mais para provocar do que outra coisa, mas consigo simpatizar com o cepticismo assumido dele. No entanto confesso que não o ouvi vezes o suficiente para dizer que conheço bem as ideias dele.

    E pessoalmente estou como ela, farto, mas mesmo farto do cavaco, não posso mesmo mais com a múmia de Belém. E que nem sequer existe dignidade.
    Dantes podia-se dizer que o cavaco faz pouco para aliviar o sofrimento mas ao menos mostra calma durante a crise como um líder deve fazer... Certo? A ultima qualidade que o safava.

    Depois desmaia em plena cerimónia do dia de camões. Enfim que qualidade resta para o defender..

    Ou o homem é sensível demais ou os protestos foram demasiado eficientes.
    Last edited by fkizz; July 02, 2014 at 01:37 PM.

  8. #2348

    Default Re: Português (Portuguese)

    Dantes podia-se dizer que o cavaco faz pouco para aliviar o sofrimento mas ao menos mostra calma durante a crise como um líder deve fazer... Certo? A ultima qualidade que o safava.

    Depois desmaia em plena cerimónia do dia de camões. Enfim que qualidade resta para o defender..

    Ou o homem é sensível demais ou os protestos foram demasiado eficientes.
    Eu não estou a passar julgamento a sua personalidade, mas sim a sua postura como presidente, e posicionamento politico.
    Ele parece que e parcial, mas esta muito longe de o ser. Alias eu acho que e exactamente o contrario de imparcial. A sua maneira de ser passa por uma ideia de calma, mas vejamos bem se a sua retórica não e a mesma do governo, e subserviente ou interesse dos credores.... calma, calma, apreendemos a lição com o presidente alemão ao lado, crescimento do PIB 3% ano ate 2045...diz ele. Horror de presidente da republica na minha opinião. Para não falar do gangue do BPN que eram todos ministros e afins no governo de cavaco, e dos 10000 euros por mês que não lhe chega para viver...
    Bom presidente? o tanas, nem nunca foi bom politico. Eu ainda me lembro de muita coisa de quando ele era primeiro ministro, a crise na ponte 25 Abril, ainda esta muito viva na minha memoria.
    Last edited by Knight of Heaven; July 02, 2014 at 04:56 PM.

  9. #2349

    Default Re: Português (Portuguese)

    Quote Originally Posted by Knight of Heaven View Post
    Eu não estou a passar julgamento a sua personalidade, mas sim a sua postura como presidente, e posicionamento politico.
    Ele parece que e parcial, mas esta muito longe de o ser. Alias eu acho que e exactamente o contrario de imparcial. A sua maneira de ser passa por uma ideia de calma, mas vejamos bem se a sua retórica não e a mesma do governo, e subserviente ou interesse dos credores.... calma, calma, apreendemos a lição com o presidente alemão ao lado, crescimento do PIB 3% ano ate 2045...diz ele. Horror de presidente da republica na minha opinião. Para não falar do gangue do BPN que eram todos ministros e afins no governo de cavaco, e dos 10000 euros por mês que não lhe chega para viver...
    Bom presidente? o tanas, nem nunca foi bom politico. Eu ainda me lembro de muita coisa de quando ele era primeiro ministro, a crise na ponte 25 Abril, ainda esta muito viva na minha memoria.
    Eu partilho da tua opinião e considero o Cavaco como um líder abaixo de mediocre, que passa a imagem de sério mas não é nada do género, mas ele ganhou tanta eleição que enfim, por principio democrático faz sentido ele estar no leme, por muito azedo que tal seja.

    O mesmo com alberto joão jardim. mas esse é assumidamente o berlusconi da madeira.

  10. #2350

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    Para não falar na parte principal, o constante apelo ao consenso. Como quem diz, submetam-se todos ao tratado orçamental, e a linha seguida pelo governo. O consenso é só o dele, não é o de mais ninguém.
    Ora isso não é consenso nenhum, tem outro nome...
    Last edited by Knight of Heaven; July 07, 2014 at 01:20 AM.

  11. #2351

    Default Re: Português (Portuguese)

    Quote Originally Posted by Knight of Heaven View Post
    Para não falar na parte principal, o constante apelo ao consenso. Como quem diz, submetam-se todos ao tratado orçamental, e a linha seguida pelo governo. O consenso é só o dele, não é o de mais ninguém.
    Ora isso não é consenso nenhum, tem outro nome...
    Sinceramente, não gosto do Cavaco nem o acho um bom governante, mas ele ganhou várias eleições, eleito pelo povo português, não se pode dizer que foi um caso de azar como foi o Passos Coelho agora, o Cavaco por lógica democrática faz sentido estar no poder infelizmente.

    Quanto ao tratado orçamental, é o que se tem após chumbar o PEC IV, movimento esse aprovado e não condenado por Cavaco Silva, é uma situação horrível de facto, mas em democracia os protestos mostram-se nos votos, aí é que o jogo e as suas regras são verdadeiramente definidas.

    Temos maus lideres? As pessoas para se defender devem-se informar melhor sobre os candidatos, partidos e as suas agendas, e não se deixar levar por clubismos, e não tratar o PS vs PSD vs CDS como Sporting Vs Benfica Vs Porto.

  12. #2352
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    Proposta técnica para a reestruturação da dívida. A apresentar formalmente quinta de manhã. Aqui online.
    http://www.ipp-jcs.org/wp-content/up...rt-1-2014_.pdf
    Il y a quelque chose de pire que d'avoir une âme perverse. C’est d'avoir une âme habituée
    Charles Péguy

    Every human society must justify its inequalities: reasons must be found because, without them, the whole political and social edifice is in danger of collapsing”.
    Thomas Piketty

  13. #2353
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    Mais um racista ( do norte?) que acha que Portugal tendo sido sempre a "merda" de um país obscuro, não se perdia nada que fosse reconquistada pelo Islão...
    http://www.twcenter.net/forums/showt...=#post13952431
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  14. #2354

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    Quote Originally Posted by Ludicus View Post
    Mais um racista ( do norte?) que acha que Portugal tendo sido sempre a "merda" de um país obscuro, não se perdia nada que fosse reconquistada pelo Islão...
    http://www.twcenter.net/forums/showt...=#post13952431
    Já lhe deixei umas respostas.

    Estes nordicistas são altamente frágeis, repara como ele usou o Napoleão como um exemplo de vitalidade do homem nórdico, ainda estou à espera que ele me explique porque ele considera o Napoleão nórdico em vez de mediterrânico quando este nasceu na córsega, uma ilha do mediterrâneo, de familia córsega e cresceu num país latino. Os generais do napoleão também não me parecem muito suecos..

    Depois também menciona generais franceses, de lingua de origem latina, e antigo terreno do império romano como exemplo do sucesso nórdico contra a cultura mediterrânica... ( ? )

    Isto só me faz lembrar os afrocentristas que dizem que antigas figuras de mérito eram na realidade negros, só que versão viking. Os vikings no seu tempo de pilhagens e violações apresentavam um comportamento muito semelhante às tribos africanas mais atrasadas de outrora e de hoje.

    Para não falar no IKEA, empresa sueca, que copia a forma construímos fortes em 1400s-1500s, em pré fabricação de peças.

    Ele sente embaraço nisso e tenta compensar tirando proveito do nosso mal estar económico para esconder a coisa.

    Mas enfim Ludicius tens aqui os verdadeiros sentimentos "europeus", não admira que os projectos de resgate acabem assim. Nacionalismo à João Ferreira do Amaral (sem racismos, xenofobias, ditaduras e outros venenos do género), no sentido de querer preservar a nossa cultura, identidade e país, será a longo prazo a unica solução possível.

    Claro que este tipo sueco aqui não tem muita coisa na cabeça, nem sabe bem do que fala, mas tens aqui uma "caricatura" do que os nossos
    vizinhos europeus acham de nós.

    Por outro lado a Suécia e outros países nórdicos andam a ficar cheios de muçulmanos, talvez ele seria um deles a desejar por Al Andalusia outra vez. Mas má sorte, lá terá que levar com os descendentes de D Afonso Henriques.

    PS - O gajo continua a insistir que o Napoleão é um homem nórdico (apesar de ter nascido literalmente numa ilha do mediterraneo e que frança é um país nórdico em vez de latino e culturamente mediterranico. apanha-se com cada gajo..
    Last edited by fkizz; July 13, 2014 at 07:17 AM.

  15. #2355
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    Quote Originally Posted by fkizz View Post
    Isto só me faz lembrar os afrocentristas que dizem que antigas figuras de mérito eram na realidade negros, só que versão viking.
    Bem observado
    Il y a quelque chose de pire que d'avoir une âme perverse. C’est d'avoir une âme habituée
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  16. #2356

    Default Re: Português (Portuguese)

    Ja agora a propósito do outro thread
    Algo bastante elucidativo, a que se devia dar muito mais atenção, no que toca a nossa educação.

  17. #2357
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    Quote Originally Posted by Knight of Heaven View Post
    Ja agora a propósito do outro thread
    Algo bastante elucidativo, a que se devia dar muito mais atenção, no que toca a nossa educação.
    Muito interessante. Penso que o nosso declíneo começa com a expulsão dos Judeus, um contributo importante para a ascenção holandesa.

    ------

    Então o que dizem do caso BES? não há dúvida que neste caso, bem como nos anteriores, se a gestão não fosse pública e sim privada (porque como sabemos a gestão privada é muito mais competente que a pública) nada disto tinha acontecido. Nem no BES, nem no BPN, e por aí fora. Maldito PREC mais as suas nacionalizações. É tempo de privatizar a banca, e acabar de vez com esta ruinosa gestão pública. Já chega!
    Last edited by Ludicus; August 03, 2014 at 08:59 AM.
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  18. #2358

    Default Re: Português (Portuguese)

    Quote Originally Posted by Ludicus View Post
    Então o que dizem do caso BES? não há dúvida que neste caso, bem como nos anteriores, se a gestão não fosse pública e sim privada (porque como sabemos a gestão privada é muito mais competente que a pública) nada disto tinha acontecido. Nem no BES, nem no BPN, e por aí fora. Maldito PREC mais as suas nacionalizações. É tempo de privatizar a banca, e acabar de vez com esta ruinosa gestão pública. Já chega!
    Foi uma estalada indirecta ao FMI, que acreditava o problema do país ser o sector público excessivamente grande, e que acreditam nas virtudes infinitas do privado.

    Para ajudar ao enterro desta visão público-fóbica, a Caixa Geral de Depósitos regista lucros. E a dívida no privado era grande, na altura do resgate a dívida total (estado, empresa, e famílias, chegava aos 400%), sendo que a dívida pública, de acordo com óptica menos simpática para o sócrates era de 110% (o mesmo nível que a bélgica actualmente). Enfim os restantes 290% do privado deveriam ter indicado alguma coisa sobre o sector público não ser o alvo principal.

    Mas pelo menos algumas contradicções estão a vir ao de cima, e a infecção tóxica no sector financeira feita pelo GES está a ser purgada e exposta.

  19. #2359

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    Foi uma estalada indirecta ao FMI, que acreditava o problema do país ser o sector público excessivamente grande, e que acreditam nas virtudes infinitas do privado.
    O que é curioso visto que a divida privada, é o grande problema português.
    "Uma preocupação da OCDE não é a dívida pública, mas a dívida privada, a dívida das empresas portuguesas", diz


    O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Angel Gurría, expressou hoje a preocupação daquela instituição com a dívida privada portuguesa, mais do que com a dívida pública.
    "Uma preocupação da OCDE não é a dívida pública, mas a dívida privada, a dívida das empresas portuguesas. É uma coisa que tem que enfrentar-se. Naturalmente, depende de decisões de cada uma das empresas com os seus banqueiros, os seus credores", afirmou Angel Gurría.
    Muito interessante. Penso que o nosso declínio começa com a expulsão dos Judeus, um contributo importante para a ascensão holandesa.
    Assim Antero de Quental dizia, e não é o único, David Landes também.
    A propósito, a sinagoga Portuguesa de Amesterdão ( Esnoga) um bom símbolo do que acabas de afirmar.



    Após a expulsão dos judeus de Espanha pelos "Reis Católicos" através do Decreto de Alhambra de 1492, cerca de 130.000 fugiram para Portugal, onde havia 50.000 judeus portugueses.
    Em 1496/1497, no reinado de D. Manuel I, todos eles seriam obrigados à conversão ao catolicismo, quer fossem judeus portugueses ou espanhóis. Começava a perseguição activa aos judeus em Portugal, que se iria consolidar com a entrada em funcionamento em 1540 do Tribunal da Inquisição, que perdurou até 1821.
    Foi a partir daqui que se falou dos chamados "cristãos-novos", ou seja, os descendentes dos judeus convertidos à força. Foram perseguidos e oprimidos, por várias razões. Muitas vezes por inveja do seu poder económico — a Igreja Católica desempenhava um papel desencorajador da actividade económica, proibindo a usura — ou cultural — grande parte dos judeus sabia ler, enquanto que a esmagadora maioria dos católicos era analfabeta.
    Por volta de 1596, muitas famílias portuguesas de ascendência judaica, cansadas da opressão em Portugal e desejosas de voltar a praticar abertamente a sua religião, rumaram a Amsterdão (entre muitos outros destinos de refúgio).
    Nessa altura, entre 1580 e 1640, Portugal pertencia à União Ibérica da Dinastia Filipina, uma aliança de tradição católica, em guerra aberta com a Inglaterra (ver: Armada Invencível) e a Holanda, países protestantes. A Holanda, país onde a Reforma Protestante ganhara muitos adeptos, tinha sido um território dependente da Espanha católica, e lutava agora pela independência política e religiosa (ver: Guerra dos 80 Anos, a guerra da independência holandesa).
    Assim se explica que não só os judeus portugueses que se refugiaram em Amesterdão, mas também os judeus espanhóis, se tenham rotulado de "Portugueses" para evitar a identificação com a Espanha inimiga.

    Em 1599 havia apenas cerca de uma centena de portugueses em Amesterdão. Em 1610 seriam perto de 200. Por volta de 1725 seriam já 2500.
    Os judeus ibéricos (os chamados Sefarditas) em breve se tornariam uma minoria, com o afluxo de judeus dos territórios da Europa de Leste (os chamados Asquenazitas), mais numerosos mas normalmente mais pobres do que os "Portugueses", que ganharam na Holanda um rótulo de gente de cultura, de dinheiro e influência política. Hoje, os nomes de família portugueses na Holanda (muito poucos, depois da invasão pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial mais de 80% dos judeus holandeses foram exterminados pelos Nazis), têm ainda uma aura de prestígio, intimamente ligado ao afluxo de judeus portugueses nos séculos XVI e XVII.
    Os judeus portugueses desempenharam um papel importante no desenvolvimento cultural e económico da República dos Países Baixos. Desfrutaram ali da liberdade de culto e de expressão, invejáveis para a maioria dos judeus nas restantes partes do mundo.
    A comunidade judaica portuguesa produziria muitas figuras de renome nacional e internacional, rabinos, eruditos, filósofos, banqueiros, fundadores de companhias de comércio internacional: Gracia Nasi, Isaac de Pinto, David Ricardo, Menasseh ben Israel, Isaac Aboab da Fonseca, Uriel Acosta, Baruch de Espinoza, entre outros.
    Na minha opinião nao existe duvida que os Judeus sefarditas Portugueses, estão muito por de trás do impulso mercantilista, da expansão marítima e comercial , e seus moldes nos países baixos.
    O que eu acho fascinante e que, muito da nossa historia, e a historia dos nossos judeus seja muito pouco conhecida, ou não seja dada sua relevância. Ainda hoje em dia.
    A maior parte das Pessoas, mesmo com educação, não faz ideia do que foram os judeus em Portugal, e que ainda existem, e persistem. Um resultado de viverem em segredo.
    Last edited by Knight of Heaven; August 04, 2014 at 11:20 PM.

  20. #2360
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    Quanto ao caso BESA & BES, estive ouvindo um comício da UNITA em homenagem ao aniversário de Savimbi. No ponto de vista deles é um caso claro de corrupção, a direcção do BESA deu dinheiro a generais Angolanos num negócio de tráfico de influência e depois o JES pega os $5bn e põe na conta do Estado ... ou como diz Samakuca : JES legalizou o roubo.

    Possível que o BESA seja o maior desvio de dinheiro em um sou esquema ate agora.

    Como esta a tuga ? Sempre a morrer de fome sob a Troika?
    « Le courage est toujours quelque chose de saint, un jugement divin entre deux idées. Défendre notre cause de plus en plus vigoureusement est conforme à la nature humaine. Notre suprême raison d’être est donc de lutter ; on ne possède vraiment que ce qu’on acquiert en combattant. »Ernst Jünger
    La Guerre notre Mère (Der Kampf als inneres Erlebnis), 1922, trad. Jean Dahel, éditions Albin Michel, 1934

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