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Do you think portuguese is a cool language, altought hard ??
then check this:
HERE
SOME OF THE "PORTUGUESE" WORDS ARE IN PORTUGUESE FROM BRAZIL...BUT IT'S NO DIFFERENCE FOR NON-PORTUGUESE PEOPLE
have fun
im portuguese just in case if you don't know...i can translate any portuguese word to english, or english to portuguese...
just make your request in this Topic
:)
Que maravilha, vou encher muito o seu saco, ^^.
Você é brasileiro ou português?
he is portuguese
lol, 10 meses depois descobriram isto..xD
i think the most wise and better way to learn its really learn the language from the native country (french from french of france, english from english of england, portuguese from portugal).
wanna be the first to learn? :P
queres ser o primeiro a aprender? :P
ja falo o espanhol mais kero aprender o português tambem... hahahaha
your setence is very good, some of my classmates (aka xungas), talk worse than you...;)Quote:
ja falo o espanhol mais kero aprender o português tambem... hahahaha
and i am portuguese, from portugalQuote:
i think the most wise and better way to learn its really learn the language from the native country (french from french of france, english from english of england, portuguese from portugal).
se queres que te diga, acho que ele é portuguêsQuote:
wanna be the first to learn? :tongue:
queres ser o primeiro a aprender? :tongue:
if you want me to say, i believe he's portuguese
becouse in a portuguese forum about aoe3, that has also a forum about Med2tw, boicote is mostly there
i saw a guy named Sertorio, that made a thread about his mod named Ferrum Aeterrum (something like this), and i asked him if he was ataegina and he said he was
we talked in portuguese...
mais o português do Brasíl e o português do Portugal son distintos, nao?? Creo que o brasileiro e mas "espanhol" que português.
não
o português do Brazil apenas tem umas diferenças na maneira de escrever e o sotaque que o faz pareçer muito diferente mas não é.
sim claro
o modo de escrever é quase quase igual (existe ai um acordo para que todos os paises de lingua portuguesa passem a escrever todos da mesma forma mas não sei se vai para a frente)
eu espero que nao nao quero perder os C´s e os P´s das palavras:
tractor e óptimo, como exemplo
porque em portugues do brasil escreve-se
ótimo e trator
e também fato invés de facto
mas se ouvires ele a falar é igual a óptimo ..... mas com sotaque brasileiro
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NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!
Tantas horas! Tanta sabedoria! Em VÃO!
P.S - But yeah, I've been noticing the forum has been really slow lately. Hopefully this will help fix that.
Quer isto dizer o outro tópico foi completamente eliminado? :(
Terminou assim um dos tópicos mais vistos e frequentados do twcenter, sem que tenham ficado registos para a posteridade. :rip:
C#$!%$ !!! :fear:
Não se faz... nem pensaram nas gerações futuras. Destruíram todo um passado. Nisto o fórum está de acordo com os jogos, não gostam de História.
Sem identidade sinto-me vazio. É a 2ª vez que choro hoje, a 1ª foi ao ver o Breivik emocionado e a limpar as lágrimas do rosto em tribunal.
Mas vejamos o lado positivo. Eu já tinha perdido a esperança, algo renovada com a crise, de conseguirmos ultrapassar os gregos em número de posts. Foi-nos dado um novo começo. Temos de agarrar essa oportunidade agora. :thumbsup2
Ah, eu vi logo que esta thread também tinha levado com a golpada.
Penso que acabei de perder mais de 500 posts num lado mais 40 aqui. LOL. Ao menos mantiveram-me a reputação. :)
Os meus preciosos posts sobre economia! Nãaaaaaaaaaooooooooo! :tongue::laughter:
Oh well, sun rise sun set.
Fala baixo! Estás a minar todo o esforço que tem sido feito nos últimos meses pelos nossos políticos, quando tentam afastar qualquer tipo de comparação entre Portugal e a Grécia. Nunca se sabe. Pode haver investidores dos mercados internacionais a frequentar este fórum...
Portugal não é a Grécia. Portugal tem um governo maioritário, Portugal tem um acordo social, Portugal está a cumprir as metas orçamentais. Portugal está a fazer reformas estruturais, Portugal está a cortar a despesa. Portugal não tem qualquer tipo de interesse em igualar a Grécia em número de posts!
Boas!
Activar a notificação nesta thread.
Claro, Portugal nem sequer está interessado em ultrapassar a Grécia em títulos europeus de futebol. Aliás, o fosso financeiro provocado por Atenas 2004 e por Portugal 2004 foram completamente diferentes, sem comparação. Em Portugal, o único fosso que existe fica em Loulé. Ah, e talvez em Aveiro. Ah, e em Leiria.
Hm...
Exactamente. Nem tem qualquer interesse em igualar a Grécia em número de posts, mas neste momento já leva 10x mais posts que os gregos, o que também mostra que não somos os gregos.
Isso é que eu tenho pena. Estava a compilar os posts todos sobre economia em vários volumes para publicação. Até já tinha título "TWCenter Lectures on Economics".
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Pyrgo, ainda andas pela Irlanda?
Oh, posso falar na língua mãe finalmente. Sou meio novo por aqui, devo dizer.
É verdade, e não há grande vontade de regressar a Portugal com as notícias que leio todos os dias. :)Quote:
Pyrgo, ainda andas pela Irlanda?
Spoiler Alert, click show to read:
És brasileiro não és?
Isso é a fazer troça de uma campanha publicitária da EDP cá em Portugal. O último cartaz é montagem. :P (a EDP foi comprada pelos Chineses há pouco tempo)
Ah, imaginei que fosse algo do tipo :tongue:.
Sim, sou brasileiro.
Já agora bem-vindo Overdrive, nem reparei que eras recém-chegado! :)
LOL depois de ver o último episódio da novela Assembleia Legislativa da Madeira acho que devíamos fazer um leilão do arquipélago. Quem se oferecerá? :laughter:
E aquele sotaque madeirense cada vez parece-me mais engraçado. Já punham legendas.
Estou ver que o nosso antigo canto aqui do twcenter foi para além de...;)
http://venturebeat.com/2012/04/04/ga...ny-in-america/ Para os fãs.
Levei um susto, mas caí em si. Estou no tópico certo?
http://1.bp.blogspot.com/-EIclH4PTPP...%258Dndice.png
Aproveitando faço um convite a toda comunidade Lusofona do TWC, venham e particpem da maior comunidade Brasileira de jogos Grand Strategy http://www.gsbrazil.net/forum/index.php, lá todos poderam interagir junto a comunidade a qual tem uma area destinada somente a jogos da Franquia TW que hj é o carro chefe do nosso forum, lá vc's poderão interagir não só na area restrita a jogos mas tambem nas seções destinadas a debates sobre politica, cinema, musica e etc...
Espero sinceramente encontrar todos vc's lá, Um forte abraço a todos!
Att.
Cavaleiro Cruzado
Eu também quero emigrar, mas para onde? O mundo está todo em crise. Marte?
Mas há muitas oportunidades. Parece que agora andam a dar terras aos jovens. É uma hipótese a considerar, eu sempre quis plantar batatas, e ainda pode haver petróleo. O Allentejo é a terra das oportunidades.
Emigrar para a Irlanda é bom, se quiseres cultivar terras ou pastar gado. E aqui ao menos chove.
Se queres ser um paddy à maneira, traz o teu tractor e vem cultivar na ilha Esmeralda!
Bem acabei de perder 1 hora a ver videos de desenhos animados de quando era pequeno no youtube, ai a nostalgia.
Não sou fã da EA, mas considera-la a pior Empresa na América é um bocado ridículo, aliás nem a considero a pior do mundo dos videojogos para mim esse prémio vai para Activision.
Dohohohohoho
Vejam para o que me deu, acabei Brutii vanilla, agora comecei Eastern Roman Empire o BI. Tenciono jogar depois o Alexander (no qual nunca peguei, confesso) e a seguir Roma Surrectum! RTW2 ao poder!
:( é muito triste e revoltante o destino que Portugal está a ter, em todos os niveis...pior mesmo é a opinião da diáspora portuguesa em relação a Portugal.Quote:
É verdade, e não há grande vontade de regressar a Portugal com as notícias que leio todos os dias. :smile:
Tambem ouvi isso. Apesar de o teu comentário, por alguma razão qualquer, parecer sarcástico eu já pensei (e estou a pensar) em aproveitar. Posso ter o meu campo, cultivar o que quero e contribuir para a economia nacional (produção portuguesa). Não sei se temos ou podemos construir uma casa de campo...isso ainda é um conceito, não está nada definido concretamente, e suspeito que haja alguma cena mal. Seja como for é uma EXCELENTE iniciativa. Tem é de ser aproveitada da melhor maneira, pois se é para levar com impostos....esquece.Quote:
Mas há muitas oportunidades. Parece que agora andam a dar terras aos jovens. É uma hipótese a considerar, eu sempre quis plantar batatas, e ainda pode haver petróleo. O Allentejo é a terra das oportunidades.
Terrenos férteis no Alentejo?
Boa sorte. Os que são produtivos já estão todos ocupados. Veja-se ali a zona costeira de Odemira.
Portugal, um país agrícola, é pois claro lol. Ou produzimos coisas de nicho (mirtilos e coisinhas dessas) que valem um dinheirão (para importarmos comestíveis), mas para isso nem todo o solo serve e é necessário um investimento sério, ou então passamos fome.
Praticamente nunca na história fomos auto-suficientes do ponto de vista agrícola. Aliás, sabem porque é que os Portugueses se deram tão bem com os Ingleses, historicamente? Tudo começou quando nós tínhamos mais dinheiro que eles mas pouca produção agrícola. Eles exportavam cereais para cá.
Isto de fazer o Alentejo o "o cesto do país" faz-me lembrar coisas que não são propriamente positivas... o idiota do Salazar dizia coisas parecidas. Palavra de Alentejano. :P
Pá, cá por mim, estou de olhos no Brasil. E, como sempre, em brasileiras :surprise:
Hmm... ao falares de diáspora portuguesa, senti que me estás a mandar uma indirecta. Se assim foi, verifica por favor onde é que eu emiti algum juízo de valor em relação a Portugal.
Se essa não foi a tua intenção, então retiro o que disse. Mas gostaria que desenvolvesses. Em que sentido é que achas que as comunidades têm uma má opinião de Portugal?
Bem, eu não punha a Diáspora portuguesa em França e Suíça e a do Reino Unido e Estados Unidos no mesmo cacho. Especialmente a do R.U (e Irlanda, por intermédio).
Agora a verdade é que a Diáspora portuguesa na Europa continental tem uma péssima impressão de Portugal e os Portugueses de cá têm uma péssima impressão deles. Ainda estou para conhecer um emigrante português na França que não me envergonhe.
Não sei até que ponto é que os emigrantes situados em países francófonos têm má opinião do seu país de origem. É um facto que quando, por exemplo, a futebolite aguda ataca, eles enchem estádios, embandeiram-se com pompa e circunstância com as cores republicanas e vivem o acontecimento de um modo extraordinário.
Os novos-emigrantes, chamemos-lhes assim, que decidiram fixar-se pelos países anglófonos, são diferentes. Na generalidade tiveram acesso a outro grau de educação e saíram do país por razões mais variadas.
Até hoje, conheci (online) um tipo que vivia cá na Irlanda que criticava Portugal destrutiva e veementemente com argumentos cuja validade era muitas vezes dúbia. Conheço pessoalmente um tipo ou dois que se comportam dessa maneira, mas revejo neles enorme frustração na sua vida pessoal que os tornaram em pessoas azedas e rabugentas.
Sobre aqueles que dizem que não querem regressar a Portugal, as razões podem variar muitíssimo, mas garanto que a maioria delas é válida. Antes não tinha um emprego, agora tenho. Antes não tinha mulher, agora tenho. Antes não tinha uma vida estável, agora tenho. Regressar a Portugal? Adoraria, mas não posso, seria destruir o que criei. Quem sabe um dia, quando tiver uma boa oportunidade.
:laughter:
Julius, esta é para ti, comenta. Editorial do Jornal de Angola (sic),
"Nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante. Queremos a LÍNGUA PORTUGUESA que brota da gramática e da sua matriz latina. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que através de qualquer acordo ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica. Devemos antes e do mais, respeitar a matriz e não pô-la a reboque do dificil comércio das palavras"
Como dizia o Pessa, e esta, hein?
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É bom ter-te de volta, Pyrgopolynices :thumbsup2
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Como assim, então a maioria não é do Benfica?Quote:
Ainda estou para conhecer um emigrante português na França que não me envergonhe.
O Pyrgo tocou agora no assunto fundamental e sobre o qual recai a minha seguinte pergunta.
É tentador, mas e as irlandesas? Eu posso levar material de cá mas não sei se depois a relação despesa-rendimento no final compensa.Quote:
Originally Posted by Pyrgopolynices
Mas agora a sério, eu duvido que fique cá durante muito tempo, nem tenho nenhum problema em sair. Quero apenas acabar o mestrado e depois eu e o país conversamos. Estive 1 ano a fazer investigação a receber quase o salário mínimo. Palhaços.
Não me lembres isso. Da última vez que o Ludicus colocou aqui os números apanhei uma depressão que me durou uma semana e três dias.
Vocês... sempre a pensar no mesmo.
É por isso que não deves ir para a Irlanda, Julius.É mau para o reumático. Brasil, Julius, Brasil.Quote:
E aqui ao menos chove.
Pois. Tenho estado agora a ler outros artigos no mesmo jornal e até se dizem por lá coisas sensatas.
A questão das consoantes mudas é uma vergonha e ainda por cima dá origem a tremendas confusões porque agora as consoantes mudas parece que desaparecem, ou não, porque se as pronunciar posso continuar a escrevê-las, e se não escrever também ninguém me mata, portanto, depende do gosto de cada um. Mas se não souber escrever, na dúvida, sai a consoante, e se por azar ela lá estava antes, então não a escrevo e as vogais que antes seriam abertas muito provavelmente serão alteradas, e a alteração fonética dependerá, outra vez, do gosto de cada um. Isto até é capaz de ter consequências nos próprios acentos de algumas palavras.
Tornar igual o que é diferente para quê? Espero que ao menos existam vantagens económicas, para Portugal já agora.
De qualquer forma o acordo não está em vigor. Já que estão nisto, podiam reintroduzir nos livros a 1ª palavra da próxima página no canto inferior direito, como nos livros antigos, isso sim dá um jeitaço.
Como alguns de vocês sabem, eu sou a favor do acordo. Logo voltarei cá para deixar uma opinião mais aprofundada.
Não obstante deixo aqui este texto de um grande homem que conheço:
"Reduziram-te, abril, a minúscula. Por acordo, segundo parece.
Passaste a ser um simples mês, pequenino como os demais meses e a nossa vida, (vida pequenina ao serviço de défices e troikas)
Menosprezam-te, quase não te pronunciam o nome, porventura com medo de te ressuscitar, abril.
Pois eu até posso aceitar um acordo em que nunca acordei e passar a escrever todos os outros meses com minúscula.
Mas o teu nome, Abril, assinalarei sempre com maiúscula.
Abril."
oh no. Ze de Pipo got a spam thread again.
Não te ofendes, nada disto é pessoal. Apenas é impressão que tenho, pelo que posso estar errado.Quote:
Hmm... ao falares de diáspora portuguesa, senti que me estás a mandar uma indirecta. Se assim foi, verifica por favor onde é que eu emiti algum juízo de valor em relação a Portugal.
Se essa não foi a tua intenção, então retiro o que disse. Mas gostaria que desenvolvesses. Em que sentido é que achas que as comunidades têm uma má opinião de Portugal?
Devido á nossa história, feitos, união e etc como nação, eu diria que somos uns dos países que mais amor tem ás suas raízes. Países como a Alemanha, França, em particular o Reino Unido são potencias europeias pois souberam atinjir e (e ainda sabem) explorar o seu potencial. Fico profundamente desgostado por saber que somos um povo fantástico, muito patriota, e certa maneira muito social uns com os outros, e digo isto devido já ter lido muitas vezes nos proprios jornais, em que futuros artistas ou turistas ficavam espantados com a nossa tão á vontade com os outros e o de querer ajudar outros, mesmo sem os conhecermos. Isto claro de maneira geral.
E vejo este povo unico, a ser "devorado", porque ninguem é capaz de revoltar-se contra o que se está a acontecer. É muito vago, mas só querem saber se, aquele é comunista, ou aquele da direita, ou que ele pertençe aquele clube, ou que a Esquerda seja a maioria, ou que haja um Estado Social (seja lá o que isso significar), que tenha um bom carro, que queira emigrar porque ouviu que lá ganhavam 1400 euros, em vez de se preocuparem em unissimo com o futuro de Portugal. Não há aquele espirito de união em que todos lutamos por um objectivo...
Se não, não aturávamos politicas que sabemos ser desastrosas e ruinosas para a existencia, como país ou povo.
Resumindo, os que quiseram sair e ainda querem sair, vejo da parte deles, não sei sinceramente o que dizer, se egoísmo ou insensibilidade. E digo com vergonha e hesitação pois sei que um pode estar a morrer á fome, ou outro que se sentiu injustiçado a vida inteira, ou que esteja a ficar com a sua vida arruinada e asfixiada, quando na verdade quem faz isto tudo é as pessoas que elegemos. E os emigrantes vêem cá nas férias e depois voltam para o estrangeiro, do tipo "passo por aqui porque há sol, e tal e não sei o quê, como se fosse um ponto turistico ou encontro familiar, e depois é cagar neles". Como tu disseste...meteste um "Smile" e disseste que não ias voltar cá...como se fosse um insulto pedir que voltasses, e estivesses completamente feliz por abandonares o "barco"...ou seja pensaste por ti (o que não é mau, mas acho que percebeste a ideia...)
A Alemanha e outros países são fortes porque os seus povos ganharam um nivel de cultura em que eles exiguem os melhores e que acreditam na sua força (aka produção nacional). E sabemos disso devido á suas culturas, e tambem devido aos motins e confrontos históricos que já ouvimos falar. E o que nós fazemos? O país está mal, portanto é bazar. Um governante faz corrupção ou algo inadmissivel, nós lamentamos e virámos as costas...Se melhorar por milagre, voltamos. É este o amor ás raízes, o acreditar no nosso país e dar força a nós próprios?
Nem é a diáspora, é tudo. Está tudo errado, simplesmente. Não temos rumo. Temos tudo para ser os melhores da Europa, e digo porque o sei. Temos mesmo potencial de uma Holanda ou Dinamarca. Ms por alguma razão vivemos na Quinta Dimensão, está tudo no sitio, temos os meios, mas fazemos tudo errado, e tudo ao contrário.
Sabes nem sei o que dizer....(eles já estão fartos da minha conversa ingénua a "lá patriota" lool). Basicamente, fico desiludido e triste quando vejo um compatriota congrutalar-se por ter saído de cá...só isso. É o meu orgulho português a ser atingido, pois tenho algo idealizado de sermos um povo "muita porreiro" e com orgulho. Se calhar é esse o nosso mal...termos pouca auto-estima. Por isso é que num povo como o nosso eu acredito que (desculpa lá ó Zé) politicas moderadamente nacionalistas iriam elevar-nos a auto-estima e a valorizar-mos. Enfim o que sei eu...o mundo todo está ao contrário.
Não tens de pedir desculpa. ;) Mas sabes, claro, que não suporto nacionalismos e não vejo nisso chave para nenhum sucesso.
Primeiro vem o individuo, a família. Depois a comunidade. E, por fim, a Nação. É assim que vejo as coisas. E é também por essa hierarquia que eu vivo a minha vida. Primeiro estou eu e os mais queridos. Depois, e só muito depois, vem a Nação. No entanto não deixo de pensar nela, e acredita, apesar das nossas divergência não me deixo de identificar com os teus primeiros parágrafos.
Mas, vou ser muito franco... o que há a criticar em quem vai para fora, pelo menos aqueles qualificados, cidadãos exemplares tanto enquanto em Portugal como nos países que os receberam, apenas em busca de uma vida que o país não lhes soube dar? Tanto potencial, tanto investimento pessoal e pessoal (e até público) numa pessoa, para depois, no fim, se concluir que neste país ela - e o seu trabalho - não são devidamente recompensados?
Portugal é um ciclo vicioso. E magoa-me escrever estas palavras porque, porra, eu não deixo de concordar contigo em algum sentido... não acredito que nacionalismos sejam a solução (não são, nunca foram, nem hão-de ser, mas não vale a pena voltarmos a isso) mas ao ler as tuas frases, e ao pensar, e ao analisar o que vejo no meu dia-a-dia, só posso concluir que o pior de Portugal são os Portugueses.
Se houvesse algo a mudar, seria a nossa cultura. Mas como mudas a cultura de um povo? Ou ele chega lá pacificamente, por consenso, através de muita educação (demorará gerações e gerações, e talvez nunca se chegue lá) ou então forças a mudança. Mas ao forçares a mudança cais, precisamente, na teia do mentecaptismo estatal, que bloqueia a inovação e o pensamento democrático e crítico perentório para qualquer país avançado, rico e próspero funcionar.
Se eu pudesse... não sei que fazia. E, francamente, ultimamente ando a cair numa de escapismo que nem sei que vos diga... evito até pensar nestas coisas, escrever o que estou para aqui a escrever... sinto-me sinceramente afetado pelo rumos que as coisas estão a tomar. Enquanto estou por Lisboa então é o pior... em parte evito notícias, evito ver o telejornal, tento desviar a cara da gente cada vez mais pobre que anda a pedir pelas ruas... é horrível. Há duas semanas que não voltava para o Alentejo e só de encontrar esta vila limpinha e sem pobreza (aparente) sinto-me melhor, mesmo que o sol não brilhe aqui.
Percebo a tua indignação. Há mais de 4 anos atrás eu não me lembrei de iniciar uma revolução em vez de sair para o estrangeiro. Aliás, lembrar, até lembrei, mas não me levei a sério. Mas vou explicar-te porque é que me revoltei, não contra Portugal, mas contra a generalidade dos portugueses, e quero frisar "generalidade":Quote:
Resumindo, os que quiseram sair e ainda querem sair, vejo da parte deles, não sei sinceramente o que dizer, se egoísmo ou insensibilidade. E digo com vergonha e hesitação pois sei que um pode estar a morrer á fome, ou outro que se sentiu injustiçado a vida inteira, ou que esteja a ficar com a sua vida arruinada e asfixiada, quando na verdade quem faz isto tudo é as pessoas que elegemos. E os emigrantes vêem cá nas férias e depois voltam para o estrangeiro, do tipo "passo por aqui porque há sol, e tal e não sei o quê, como se fosse um ponto turistico ou encontro familiar, e depois é cagar neles". Como tu disseste...meteste um "Smile" e disseste que não ias voltar cá...como se fosse um insulto pedir que voltasses, e estivesses completamente feliz por abandonares o "barco"...ou seja pensaste por ti (o que não é mau, mas acho que percebeste a ideia...)
Inércia: acabas um curso e, ou não te mexes, ou mexes-te para ganhar um tacho porreiro. Não queres um trabalho, queres um emprego.
Corrupção: quem acusa os políticos de serem corruptos, olhe primeiro para o próprio umbigo. Vou afimar isto sem medo: mais de 99% dos portugueses já praticou actos de corrupção e, desses, para aí uns 90% continua a praticá-los conscientemente. Se puderes safar-te de passar factura, safas-te. E consideras que quem passou a factura é pato. E depois é o Sócrates e o Passos Coelho que são isto e aquilo. Não são os políticos que detêm as exclusividade em termos de corrupção, eles são a imagem do povo que governam!
Inveja: quando a isto se alia a inércia, pior ainda. Esta piada ouvi-a aqui na Irlanda e é tão verdade. Um americano vê um tipo a descansar numa estância no topo de uma montanha e pensa: "se Deus quiser, um dia hei-te ter o mesmo que ele tem." Um português a contemplar o mesmo tipo pensa: "assim que chegar ao topo daquela montanha, empurro aquele cabrão colina abaixo!" Posso contar-te que das experiências de trabalho que tive em Portugal, cheguei a pensar que havia alguma coisa de mal comigo, que as pessoas não gostavam de mim por algum misterioso traço infame na minha personalidade, ou que pura e simplesmente as mentalidades da vida activa não eram como eu pensara nos meus tempos ingénuos de estudante. Na Irlanda, cheguei a uma posição de topo em dois anos e curiosamente, e duas pessoas deram-me problemas até hoje. Uma delas foi... um português!
Direito: o português típico pensa nos seus direitos. Não pensa nos seus deveres.
Futebolite Aguda: eu gosto de futebol, gosto do jogo. A futebolite aguda é uma das grandes razões pela qual muitos portugueses vivem na sombra da cabala contra eles. É o árbitro que é simultaneamente tripeiro, lagarto e lampião; é ultras facciosos, racistas, meninos-maus das claques; são os presidentes chico-espertos, politiqueiros e sedentos de poder. De uma certa forma, a futebolite aguda é o espelho da sociedade portuguesa.
Eu saí de Portugal para poder pagar as minhas dívidas e para poder estabilizar financeiramente. Se foi uma decisão egoísta? Ah, sem dúvida! Quis certificar-me que podia ter uma vida melhor em vez de passar a lamentar-me durante anos a fio. Se foi com essa intenção que saí, não vai ser agora que regressarei, quando, pelas notícias que vou ouvindo, as coisas ainda estão piores. O smilie que deixei foi para o Julius, pois já não falava com ele há anos, imagino, aquando do extinto PorT e da comunidade TW que lá se encontrava a dar porrada uns nos outros com Hotseats (saudades desses tempos).
Não amo menos o meu país do que amava antes. Mas revoltei-me contra as mentalidades de muitas pessoas. A cultura portuguesa, dessa não me esqueço e preservo-a o máximo possível. Se o pessoal quiser ouvir uns fadinhos, lá vai o Pyrgos com a sua guitarra. Se há jantarada de portugueses, lá estou eu batido.
E, ainda que revoltado com o que se passa, tenho muito, muito orgulho em ser português!
Compreendo-te perfeitamente...é complicado.Quote:
Mas, vou ser muito franco... o que há a criticar em quem vai para fora, pelo menos aqueles qualificados, cidadãos exemplares tanto enquanto em Portugal como nos países que os receberam, apenas em busca de uma vida que o país não lhes soube dar? Tanto potencial, tanto investimento pessoal e pessoal (e até público) numa pessoa, para depois, no fim, se concluir que neste país ela - e o seu trabalho - não são devidamente recompensados?
Sabes, eu gosto imenso de História, sobretudo de Portugal, sobre as batalhas, armaduras, epopeias etc. Portanto sei coisas que talvez muitos desconheçam. E pode parecer surpreendente, lol, mas eu sei que o Nacionalismo não é solução. A História mundial ensinou isso, em particular, com a Alemanha Nazi. Para mim bastava ser-se...nós proprios, só isso já faz de nós melhores pessoas (pois somos mais tolerantes, solidários e etc).Quote:
Portugal é um ciclo vicioso. E magoa-me escrever estas palavras porque, porra, eu não deixo de concordar contigo em algum sentido... não acredito que nacionalismos sejam a solução (não são, nunca foram, nem hão-de ser, mas não vale a pena voltarmos a isso) mas ao ler as tuas frases, e ao pensar, e ao analisar o que vejo no meu dia-a-dia, só posso concluir que o pior de Portugal são os Portugueses.
O facto de eu referir um Nacionalismo moderado, é que vejo o nosso povo com muito pouca auto-estima, quase em depressão. E pensei, o que nos valoriza como povo, perante os demais? O problema é exceder-se e eu sei que essa ideologia é perigosa. Daí eu ser tambem monarquico, acho que ser-se monarquico é ser-se fiel a si mesmo e ao seu povo. Mas isso sou eu.
Por isso é que é tentador defender algo que nos parece ser "muito patriota".
Quanto ao pior de Portugal...engraçado ter chegado á mesma conclusão. É um pouco estranho, somos muitos bons, o melhor de Portugal, mas tambem somos o pior dele...realmente os estrangeiros têem dificuldade em perceber a alma portuguesa.
Pois...felizmente pouco a pouco nota-se alguma mentalidade mais civilizada diferente das gerações lá do 25 de Abril.Quote:
Se houvesse algo a mudar, seria a nossa cultura. Mas como mudas a cultura de um povo? Ou ele chega lá pacificamente, por consenso, através de muita educação (demorará gerações e gerações, e talvez nunca se chegue lá) ou então forças a mudança. Mas ao forçares a mudança cais, precisamente, na teia do mentecaptismo estatal, que bloqueia a inovação e o pensamento democrático e crítico perentório para qualquer país avançado, rico e próspero funcionar.
Acreditas que eu acho que boa parte desta depressão no nosso povo é devido aos médias darem muito mais atenção ás piores noticias ao nosso país? Qaundo foi a ultima vez que ouviste um sucesso ou algo positivo sobre Portugal? Acho que eles têm uma boa parte da culpa. Por isso é que fico contente quando vejo o LIDL ou o Continente a fazerem campanhas aos nossos produtos nacionais, e ás boas noticias.Quote:
Se eu pudesse... não sei que fazia. E, francamente, ultimamente ando a cair numa de escapismo que nem sei que vos diga... evito até pensar nestas coisas, escrever o que estou para aqui a escrever... sinto-me sinceramente afetado pelo rumos que as coisas estão a tomar. Enquanto estou por Lisboa então é o pior... em parte evito notícias, evito ver o telejornal, tento desviar a cara da gente cada vez mais pobre que anda a pedir pelas ruas... é horrível. Há duas semanas que não voltava para o Alentejo e só de encontrar esta vila limpinha e sem pobreza (aparente) sinto-me melhor, mesmo que o sol não brilhe aqui.
Ao menos isso consola-me, pois apesar de teres sido "obrigado" a isso, manter a dignidade e o orgulho é mais importante que o dinheiro. Pode ser que um dia melhore e sejas tentado voltar cá, sobretudo ter a familia aqui...pois portugueses há cada vez menos, muito menos.Quote:
Não amo menos o meu país do que amava antes. Mas revoltei-me contra as mentalidades de muitas pessoas. A cultura portuguesa, dessa não me esqueço e preservo-a o máximo possível. Se o pessoal quiser ouvir uns fadinhos, lá vai o Pyrgos com a sua guitarra. Se há jantarada de portugueses, lá estou eu batido.
E, ainda que revoltado com o que se passa, tenho muito, muito orgulho em ser português!
Um abraço.
Coitados dos jovens, bem se podem mexer, que pouco ou nada arranjam...cambada de preguiçosos, não emigram. Emigraste, parabéns, fico feliz por saber que tens sido bem sucedido. Parece então que a solução é emigrar, como aliás defende o nosso primeiro ministro.Quote:
Inércia: acabas um curso e, ou não te mexes, ou mexes-te para ganhar um tacho porreiro
1386 foi antes do vinho, e há também um tratado comercial em 1294.Quote:
Achei que fosse por causa do vinho.
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Isso é verdade! e também através da alimentação, porque há quem só coma uma vez ao dia, e isso é na escola. E também através da selecção. É separar nas escolas os bons dos maus alunos e aumentar as propinas; no fim, ficam todos desempregados. Há uma diferença: os mais ignorantes vão ter mais doenças psicossomáticas, os mais instruídos vão ter depressões,porque psicosomatizam menos. Ele é escolher entre os antidepressivos/o sindrome de Munchausen e muitas radiografias.Quote:
Mas como mudas a cultura de um povo? Ou ele chega lá pacificamente, por consenso, através de muita educação
Eu, por coincidência, e digo isto com muita humildade, também sou um grande artista. É pena os dias não terem 48 horas e o dinheiro não nascer nas árvores porque já pensei várias vezes em tirar a licenciatura em Música na ESML.
Mas enfim, tenho estado aqui agora entretido a fazer um electroscópio. Por pouco não queimei o transístor sem querer mas acabou tudo em bem no final.
Emigrar é uma das soluções, sem dúvida. Diz-me tu, Lucidus, que gostas de história. Que tens a dizer sobre o fenómeno iluminista ou industrialista em Portugal? Os cérebros autóctones aprenderam tudo na terra que amam? Acaso pensas que Portugal tem hoje em dia arcaboiço para manter a população graduada que produziu? Sê realista e diz-me.
Passo a metáfora: se bebes demasiada água, tens de ir mijar. Se comes demasiada comida, tens de cagar. Com esta conversa escatológica tenho de referir que, se me queres tratar como escória por ter escolhido traçar o meu caminho de uma forma diferente da da maioria, lamento muito que me repudies por isso.
Inércia tipo A: acabas um curso e ficas à espera que com as tuas qualificações venha alguém oferecer-te trabalho. Ou então mandas o CV e esperas que toda a gente olhe para ele, fique atónito ao ver o quão espectacular é o facto de teres acabado com a classificação final de Bom, e quando ninguém te chama, resmungas que havia pessoal já com o tacho armado. Não fazes ideia de quantas pessoas mandaram CV's iguaizinhos ao teu nem de que nem passaram os olhos pelo teu testamento.
Inércia tipo B: fazes um esforço para teres um trabalho que não te dê muita chatice. Eventualmente coçarás os chatos o resto da vida e sonharás em fazer uma viagem a um país tropical anualmente ou de dois em dois anos. Tens um tio na câmara municipal ou um amigo dele numa empresa cujo gerente é amigo também do teu pai. Esta é a razão pela qual o inerte tipo A anterior pode procrastinar à vontade quando está na hora de mandar mais um CV. É tudo uma questão de tacho. O que se calhar até é.
Eu fui, de certa forma, um inerte tipo A até me dar conta do que andava na realidade a fazer. Aulinhas aqui, recibos verdes ali, contava os tustos que tinha ao final do mês. Até ficar endividado fazendo pouco ou nada por isso.
Conclusão: tens de agir. Esperar pelo trabalho de sonho é irrealista neste momento. Como diz o Julius e o Zé do Pipo, se for preciso enveredar pela agricultura e pela auto-suficiência. Ficar sentado a mandar CV's e a mandar bitaites não resulta.
As palavras do Passos Coelho, ou lá de quem as disse, são pouco demagógicas, e convenhamos que politicamente incautas. Mas não são hipócritas. O pessoal tem de cair de uma vez por todas na real. Isto não é o conto de fadas que nos contaram quando éramos novos quando nos perguntavam o que é que queríamos ser quando fôssemos grandes.
Mas é isso que eu estou a dizer.Quanto às soluções, não sei quais são, nem os políticos sabem. Mas faz-me pena ver que a nossa sina tem sido um constante emigrar, e com a taxa de natalidade a diminuir.Quote:
Acaso pensas que Portugal tem hoje em dia arcaboiço para manter a população graduada que produziu?
Nada disso, fui muito explicito, dei-te os parabéns sinceros pelo teu sucesso. Mas não podemos por a culpa sempre nas pessoas, que é o que estás a fazer, porque as circunstâncias sócio-económicas também contam. E também há muitos que emigram e acabam mal.Quote:
lamento muito que me repudies por isso
Sabemos todos quais são as causas históricas do declínio ibérico, mas não adianta estar sempre a repisar o mesmo.Somos iguais aos outros em defeitos e qualidades, não há defeito genético (há é falta de instrução) e dizer que os Gregos e Portugueses estão como estão por serem preguiçosos (como agora é moda repisar para achincalhar) corruptos e atrasados mentais não me parece corresponder totalmente à verdade dos factos (1). É um círculo vicioso de que é difícil sair: falta de instrução e falta de oportunidades.
(1)como é a nova grafia?
Eu li sarcasmo nas tuas palavras, por isso é que achei por bem responder-te. Se endereçaste os parabéns com sinceridade, lamento o desaguisado. Concordo contigo quanto à falta de oportunidades. Falta de instrução? Ponho as minhas dúvidas. Acho que é mais a interpretação que se faz da instrução que recebemos.
As mentalidades criam-se conforme as necessidades ou os excessos. Tal como os meus avós, bem cientes da fome por que passaram nos anos 40, se passavam por eu tentar esconder debaixo do prato aquela couve já fria e de um verde feio que me dava vómitos só de olhar para aquilo, ou os latinos viviam à custa do panem et circenses e não imaginavam a vida deles sem comida e divertimento à borla, marcando os anos finais do Império Romano do Ocidente (costume imitado em Constantinopla, mas que, em contrapartida, contribuiu para lhe dar estatuto de maior urbe do ocidente e quiçá do mundo inteiro).
E, neste sentido, concordo também contigo que mudar a sociedade portuguesa de hoje em dia é complicadíssimo. Aliás, o mesmo é dizer da pequenez dos argumentos dos países com economias mais fortes. Concordo totalmente com esse ponto e acho que o princípio do fim da Unnião Europeia são esses argumentos completamente irresponsáveis. (A Merkel prova-se na minha opinião uma pequena hitlerzinha).
Não parte só deles mudar as mentalidades no entanto. Nós não podemos contar com a comida na boca. Temos de saber promover a auto-crítica e motivarmo-nos para mudar. Fomos um bocado como os irlandeses, não soubemos ser ricos. Se os irlandeses foram ricos pela primeira vez na história, nós caímos no mesmo erro uma terceira vez! Agora temos de amanhar-nos.
É óbvio que não tem. Também na educação Portugal compete com o resto do mundo e começa logo pelos baixos salários, depois pelas condições de trabalho, e acaba na falta de massa crítica necessária para se desenvolver qualquer coisa em qualquer área. Quem tem conhecimento é preciso ser muito corajoso ou masoquista para não sair. Há hoje alguns locais que reúnem tudo o que disse acima e que competem quase ao mesmo nível, a juntar àquelas três ainda falta o prestígio, com as melhores instituições na mesma área no estrangeiro. Ironicamente, os portugueses que lá estão, normalmente, para não dizer todos, são regressados.
Agora eu pergunto - mas qual é o problema de emigrar e procurar as melhores oportunidades? Parece-me que as únicas razões são meramente patrióticas. Já houve um tempo em que muitos emigravam para Lisboa porque era cá que o desenvolvimento e o progresso aconteciam, era cá que a história era escrita. Esse tempo passou como passaram tantos outros.
Vou pegar na minha guitarra e compor uma Elegia a Portugal, em Ré menor. Talvez use a letra do Super flumina de Camões, "Ali, o rio corrente / de meus olhos foi manado, / e, tudo bem comparado, / Babilónia ao mal presente, / Sião ao tempo passado."
Bruxelas, ou, antes, Berlim e França, estão a destruir a Europa pela 2ª vez. Todos sabemos que sobre destruição esses dois são os maiores mestres. É complicado. Se calhar agora vou contradizer-me, mas não vejo na União ninguém com orgulho em ser Europeu, patriota portanto, e isso na minha opinião faz muita falta neste momento, muito mais do que um patriota alemão ou português.
Vou pegar na minha guitarra novamente e compor um Requiem a Europa. Miserere nobis.
Estou a ver que estão subtilmente a desviar a atenção, com o problema menor do desemprego e da estagnação do país, do que realmente interessa, as consoantes mudas no AO.
Bem, bem problemas a parte uma singela trollada da Colonia...
http://3.bp.blogspot.com/_SKtmnyP7LU.../portugal1.jpg
;)
It's funny cuz it's true.
Aqui no Município de Odemira à volta 25% da população é alemã. E na minha freguesia mais de 50%.
Desactivada?
Até onde conseguem chegar? :P
19 Video " No Cry" Challenge
Porquê você acha que os portugueses vieram pra cá? :surprise:Quote:
E as portuguesas?
Porque "em plantando, tudo dá". E também por causa disto,
Olhem só
Eu já me fartei de bater no Acordo Ortográfico e fi-lo sempre com o Português que aprendi na escola e nos livros. Não vou mudar a minha maneira de escrever. Prefiro adicionar os C e P mudos que desapareceram na reforma ortográfica do século passado (ex: práctica, practicar), escrever as palavras de origem grega (letra fi) em F com PH, como pharmácia, ou ainda repor (ou repôr) os acentos graves nos advérbios de modo (vàlidamente).
É triste notar que uma língua latina está a perder todo o seu passado etimológico. Nem os italianos, que retiraram H's e outras consoantes mudas da sua escrita há já bastante tempo, conseguiram ser tão tramados. Fizeram como os latinos, adicionaram duplas consoantes, como esattamente (exactamente) para assinalar uma assimilação regressiva que fez desaparecer o C mudo.
Eu não estou contra um acordo ortográfico, mas este em particular foi feito por gente que não percebe um cu da matéria. Não me revejo nele, e penso que nem o Português Oriental (chamemos-lhe assim) nem o Português Brasileiro merecem isto.
edit: Bolas, escrevi isto a pensar que a última mensagem tinha sido do Julius na página 3. :P
Não percebe um cu sobre a matéria?
Discordo. Na minha opinião, preciosismos e elitismos linguísticos são a coisa mais desnecessária à face da terra. A língua deve refletir o povo que a fala, não o "pseudo-povo" que a elite académica gostaria que existisse. Manter o étimo latino apenas porque é "chique"? Tenham a santa paciência...
Não interessa o passado que o Latim teve para o Português, hoje falamos uma língua que, especialmente quando falada, nada tem a ver com o latim. Um Romano hispânico, ali de Lisboa, em 100 D.C não compreenderia absolutamente nada do que um Português ou Brasileiro moderno diz.
A ponte foi quebrada. Manter pontes artificiais para quê? A "latinização" das línguas modernas é ridícula. E mais ainda, anti-natura e anti-histórica. Vou esperar que o Ludicus chege aqui para corroborar o que estou a dizer, mas pronto, sabias que o Português medieval não tinha consoantes mudas? Isto é, a determinada altura, aquando do neo-classicismo, decidiu-se "espetar" latinismos no Português apenas porque estava em voga, na Europa (na Itália, em particular), na altura fazer isso?
Pois. Olha, ao inicio fazia-me confusão, mas dou por mim a escrever agora de acordo com o OA sem sequer pensar no assunto. É mais práticos, parece mais natural (acredita, assim que te livres de certos preconceitos repararás nisso) e, acima de tudo, é mais português.
Não me obriguem a dizer/escrever "tivestes", "fizestes", "fostes", "hádes"!!!
Está a precisar de comer xixa. Olha, "xixa", mais outra.
Mas essa coisa do "reflectir o povo" não é um argumento contra o AO? A não ser que todos os povos lusófonos sejam iguais.
edit.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/int...270&seccao=Sul
Imagina que retiras o contexto, consegues ler aquela palavra ou saber sequer o que ela significa?Quote:
Zona de chegadas reabre seis meses após queda do teto
rialto.
Spoiler Alert, click show to read:
Como dizia minha profª. Vosso idioma existe para nos servir de ponte de comunicação e integração uns com os outros; ela deve se adaptar de acordo com a necessidade de cada um em sua expressão. Por isso que os gramáticos são sempre vigilantes e atentos ao falar do povo.
"E daí?" Qual povo?
O povo brasileiro é diferente do povo português que por sua vez também é diferente do povo angolano.
Em Portugal o povo do norte é diferente do povo do centro que por sua vez também é diferente do povo do sul. Já agora, o povo do litoral também é diferente do povo do interior.
A "elite" que também são um conjunto pessoas, e que também é povo, é diferente do outro conjunto de pessoas a que dão o nome de "povo".
Todos os povos são diferentes, cada um tem uma maneira diferente de comunicar, e até as próprias pessoas individualmente às vezes falam como bem lhes apetece.
Que língua é que falamos? Se a língua reflecte o povo então falamos 50 versões diferentes do português, todas igualmente legítimas, e cada um fala a que quer, se não reflecte então somos todos iguais e venha da lá esse AO com o português universal e os povos que se lixem.
Se reflectir e não reflectir ao mesmo tempo então temos uma língua quântica.
edit.
A língua quântica é o que defendo. A língua não pode reflectir só o povo, porque se assim for então cada um fala como quer e digam adeus à comunicação. Apesar de serem todos diferentes, tem de haver algo de igual entre todos para nos entendermos. Eu não sou contra um AO, sou apenas contra este.
Se se generalizar (ainda não se generalizou) virará a forma correta de escrever Português. Ponto. Mas como não é o caso, é errado.
Sabes de onde é que as línguas ibéricas vieram, certo? E quem diz essas pode dizer toda a língua romance. "Latim porco" ;)
Francamente sim. Tu não? Seja como for, a língua é e sempre foi contextual, o AO não muda isso... olha, "língua", consegues entender o que significa essa palavra se a retirares do contexto?Quote:
Imagina que retiras o contexto, consegues ler aquela palavra ou saber sequer o que ela significa?
Força da maioria. A versão da língua mais "comum" ganhará. Encontras diferenças regionais em todas as línguas do mundo, no entanto todas elas terão uma verão mainstream. Ou várias. O Português, até hoje, tem tido o Português do Brasil (Rio de Janeiro, e mais recentemente São Paulo) e de Lisboa (outrora Coimbra). São todas legítimas, mas por estas terem mais falantes, são as que vingam.
Tu és do Norte? Lisboa? Francamente reparo que entre os "sulistas" de Portugal o AO é levado com uma maior "pacatez". Talvez porque em grande parte o Português do Sul sempre foi mais próximo do Português do Brasil e só artificialmente, com a pressão da educação e o caráter dominativo de Lisboa, se foi perdendo.
E, a propósito, que me tens a dizer do Português em tempos ter eliminado as consoantes mudas e só com a força do neo-classicismo ter voltado a ganhá-las, como que para "elevar" o estatuto cultural do Português?
Se me perguntares, eu acho o AO algo inútil. Como já disse N vezes daqui a décadas vamos estar a falar uma versão "abridged" do Português do Brasil. É natural. Forçar apenas cria divergências, como as que vemos aqui. Mas pronto, seja como for, inútil ou não, não o considero uma "aberração" como alguns fazem parecer.
Isso são quase tudo evidências. Também muitos latinistas se queixaram porque já não se escrevia o latim de Cícero.
O facto é que temos um AO, necessário ou não, que altera a língua de forma negativa porque insere ainda mais ambiguidades.
De facto não, mas ao menos sei como se lê, o que já não é nada mau.
Não acho mal que se alterem as grafias. É o evoluir dos tempos. Já não escrevemos como no tempo de Camões ou até mesmo até do Eça. Já nem se escreve "Queiroz"...já não se escreve, por exemplo, "Cintra pitoresca, memoria descriptiva das villas de Cintra e Collares"; Já não se escreve "Portugal e Brazil", Já não se escreve "oiro". Já não se escreve "Athena". Já não se escreve "sciencia". Já náo se escreve "psichiatra".Já não se escreve "assumpto"
Já não se escreve pois como no tempo de Fernando Pessoa. E quanto aos especialistas que tanto percebem destes assuntos (e outros, não só estes-falo contra mim, mas é de certo modo uma profunda verdade) tenho comigo uma cópia muito antiga e desbotada de um manuscrito do poeta-já não é "manuscripto" há muito tempo (já custa ler, não sei se está publicada, deve estar de certeza) que reza assim,
"Um especialista é um homem que sabe qualquer cousa de uma cousa e nada de todas as cousas. De uma cousa não se pode saber qualquer cousa, porque o conhecimento humano é limitado. Para saber qualquer cousa seria preciso perceber todas as cousas, pois uma cousa é parte de todas as cousas. O especialista,pois, é um homem que não sabe nada e vive dessa sciencia. O especialista é útil apenas quando a sua especialidade é tão restricta que não tem importância. Pode haver bons especialistas de pregar pregos; não pode haver bons especialistas de construção de civilizações. Há muito muitos bons cavadores e nenhum bom psichiatra.
Um especialista é um homem que tem a opinião dos outros embora sobre um só assumpto. O especialista é incapaz de iniciativa. Porisso os especialistas são muitos e felizes"